O secretário-adjunto de Segurança da Prefeitura de Osasco, Adilson Custódio Moreira, morreu nesta segunda-feira (6) após ser baleado por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) dentro do Paço Municipal.

A informação foi confirmada pelo coronel do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), Valmor Racorti, que também declarou que o suspeito foi detido ao Metrópoles.
De acordo informações apuradas pelo Metrópoles, Adilson havia encerrado uma reunião com integrantes da GCM e convidado aqueles que desejassem falar individualmente a permanecerem na sala. Um dos agentes ficou no local e, logo depois, disparos foram ouvidos. O suspeito teria trancado a porta do ambiente, impedindo a entrada de outros funcionários que tentavam entender a situação.
Trajetória do secretário
Adilson Custódio Moreira nasceu em 12 de janeiro de 1971, na cidade de Jequitinhonha, em Minas Gerais. Mudou-se aos seis anos para Cabreúva, no interior de São Paulo, mesmo local em que iniciou sua vida profissional.
Chegou a Osasco em 1988 e, em 1992, ingressou na Guarda Civil Metropolitana após ser aprovado em concurso público. Durante a trajetória na corporação, exerceu funções como motorista de viaturas, patrulheiro em motos, e participou da implantação do Canil da GCM em 2001. Também coordenou a reestruturação predial da sede e a criação da academia da Guarda Civil.
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Em junho de 2018, foi nomeado Secretário de Segurança e Controle Urbano de Osasco. Após deixar o cargo em 2019, tornou-se secretário-adjunto, posição que ocupava até o ocorrido.
O caso está sendo investigado pelas autoridades, e a Prefeitura de Osasco ainda não divulgou informações adicionais sobre o incidente.
Prefeitura de Osasco se manifesta sobre tiroteio em Paço Municipal
Em nota oficial enviada ao Metrópoles, a Prefeitura de Osasco informou que a situação foi resultado de um desentendimento entre os membros da GCM. A administração municipal confirmou que a sala está trancada e que os corredores do prédio foram interditados para o trabalho das polícias Civil, Militar e da própria GCM.

Não há registros de outros civis envolvidos no episódio. Já os funcionários que estavam na prefeitura foram orientados a deixar o local.
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