Corpo de advogado criminalista foi encontrado dentro de carro em chamas embaixo de viaduto em Curitiba
Os investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, acreditam que a morte do advogado criminalista Leonardo Ivankio Sudul, 28 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de um carro em chamas em Curitiba, possa ter ligação com a profissão da vítima.
O reconhecimento do corpo não foi oficializado pelo Instituto Médico Legal (IML), mas a família de Leonardo confirmou que o carro, que estava em nome de uma empresa de Pinhais, era do advogado.
Para o delegado responsável pelo caso, Osmar Feijó, da DHPP, o crime foi premeditado em detalhes. “Quem cometeu o crime já pensou em dificultar qualquer possibilidade de identificação ou de encontrar alguma prova no veículo que pudesse levar à autoria”, disse Feijó.
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A Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) pede rigor nas investigações. ” Por haver a possibilide desse crime estar ligado a atividade profissional, nós vamos exigir toda a atenção para que o caso seja elucidado”, declarou o presidente da OAB-PR José Noronha.
Leonardo Sudul estava desaparecido desde a tarde de segunda-feira (6), quando fez o último contato com a família por telefone ao sair do trabalho.
Foto: Reprodução/RICTV Curitiba
Por volta das 21h 30, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a uma ocorrência de incêndio de veículo no bairro Uberaba. O carro usado pelo criminalista estava em chamas embaixo do viaduto da Avenida Salgado Filho. Depois que as chamas foram apagadas, os bombeiros encontraram um corpo no banco na frente completamente carbonizado.
Um laudo do IML, que pode demorar até duas semanas para ser concluído, deve apontar se a vítima foi executada antes do incêndio no automóvel, ou se morreu queimada.
