O empresário Gilmar Cremona, de 47 anos, foi encontrado morto na manhã da última quarta-feira (15), na residência onde morava no Jardim Itália, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O corpo foi encontrado por policiais do 17ª Companhia da Polícia Militar do Paraná, após uma denúncia de achado de cadáver.

Gilmar Cremona estava caído dentro do imóvel onde morava, na Rua João Maria de Abreu, e tinha ferimentos causados por golpes de faca. O local foi isolado e peritos iniciaram a investigação na cena do crime.
Imagens de câmeras de segurança flagraram um homem próximo à residência de Gilmar na noite de terça-feira (14). O indivíduo, identificado como Juliano, é um ex-funcionário do empresário e confessou o crime para a Polícia Civil do Paraná (PCPR).
Morte de empresário pode ter ligação com dívida
A desavença entre Gilmar e o ex-funcionário pode ter sido motivada por uma dívida trabalhista. O suspeito já estaria cobrando o empresário há algumas semanas.
“Nós não temos uma relação trabalhista, o que tínhamos neste caso e é o pano de fundo desse fato, é uma exploração trabalhista. Esse homem que empregou o Juliano durante um bom tempo, era um trapaceiro, que por muitas vezes deixou de pagar ele mensalmente de forma adequada, acabou perdendo outros funcionários por conta dessa situação. Tinha então essa personalidade, esse currículo de não pagamento de dívidas, e deixou o Juliano nessas três últimas semanas sem o salário que ele tanto esperava para colocar a comida na mesa”, comentou o advogado Caio Percival, que defende o funcionário preso.
O advogado ainda destacou que a morte não tem relação com a dívida e, sim, porque o empresário teria ameaçado Juliano, devido as insistentes cobranças.
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