Maringá - Um caso recheado de mistério vem chamando a atenção dos investigadores no Paraná. A motivação da morte de Danilo Roger Bido Ferreira, encontrado em uma estrada rural de Iporã, no noroeste do estado, ainda segue sem resposta e alguns pontos cruciais para a investigação ainda não foram encontrados.
Relembre a morte de Danilo Ferreira
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Paraná, Danilo Ferreira foi encontrado morto em uma estrada rural na manhã do domingo, 31 de agosto, no município de Iporã. O corpo apresentava ferimentos de faca e foi encontrado a alguns metros do veículo da vítima.
“O que se sabe até então é que a vítima estava no evento no sábado à noite e por volta de meia-noite já do dia 31 ele vai embora para casa, pra casa da mãe e cerca de 30 minutos depois avisa a mãe já com a roupa trocada, ele já tava com a roupa de dormir, sai com a roupa de dormir que pegaria um carregador na casa de um amigo. Depois disso, ele não dá, não mais retorna. e o celular dele pede sinal”, disse o delegado Luã Mota.
Morte em Iporã: vítima usou desculpa de carregador para sair de casa
De acordo com o delegado, o rapaz não queria preocupar a mãe e por isso contou essa versão de que buscaria o carregador com o amigo. Além disso, Mota descartou a possibilidade de Danilo ter tirado a própria vida.
“Era só um álibi pra sair de casa e não preocupar a mãe. Não existiu essa história”, informou o delegado.
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Além disso, Mota desmentiu as informações que estão circulando de que Danilo foi morto durante um assalto. O delegado descartou também que ele teve os órgãos genitais mutilados.
Peças importantes para a investigação
O corpo de Danilo Ferreira foi encontrado a aproximadamente 3 km da casa da mãe da vítima. Uma das peças-chave da investigação é o celular do rapaz, que até o momento não foi localizado.
A Polícia Civil segue analisando câmeras de segurança que possam ajudar a identificar o autor do crime e também entender a motivação. Do mesmo modo, o delegado aguarda o resultado dos laudos da Polícia Científica.
“Cerca de 100 a 120 m de distância no veículo da vítima, também com algumas manchas de sangue. Ainda a gente aguarda os laudos da Polícia Científica para concluir a causa da morte e a quantidade de golpes que a vítima recebeu”, concluiu Mota.
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Editor
Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.
