Os três acusados pela morte de um torcedor do Paraná Clube, em 2012, vão a júri popular a partir da tarde desta quinta-feira (12). A audiência acontece no Tribunal do Júri de Curitiba, no bairro Centro Cívico, e pode durar até quatro dias. (Veja vídeo abaixo)
Juliano Rodrigues, Fábio Marques e Gilson da Silva Teles, todos torcedores do Athletico Paranaense, e ligados a torcida organizada Os Fanáticos, são réus pela morte do adolescente Diego Henrique Raab Gonciero, de 16 anos. Atualmente, todos negam o crime, mas em 2014, Fábio Marques assumiu a autoria do assassinato e negou que tivesse intenção de matar o rapaz.
Relembre a morte do torcedor do Paraná Clube
No dia do crime, Diego estava em frente à sede da torcida paranista ‘Fúria Independente’ com inúmeras pessoas, quando um veículo passou e efetuou alguns disparos contra o grupo. A vítima foi atingida por um tiro no rosto.

As investigações concluíram que os ocupantes do carro eram Juliano, Fábio e Gilson. O revólver usado no crime foi apreendido cerca de um ano depois e estava em nome de Juliano.
O que diz a defesa dos réus
O advogado Cláudio Dalledone Júnior, que defende dos três acusados pelo morte do torcedor do Paraná Clube, diz ainda que a acusação é falha e apresenta, entre outras coisas, uma falsa perícia nos autos. Em nota, ele também declarou que a “acusação por morte de torcedor do Paraná Clube é fruto de ganância e disputa entre dirigentes de Torcidas Organizadas”.
“O que temos é um inquérito canalha, uma falsa perícia, interesses escusos e uma série de ilações que levaram esses homens ao banco dos réus. Porém, a justiça é mansa, o processo repousou e está maduro para entregar a cada um o que é seu. Interesses obscuros, ganância e disputa de poder entre dirigentes de torcidas organizadas moveram esse inquérito, nada mais”, resumiu Dalledone.
Assista ao vídeo:
O Balanço Geral Curitiba falou sobre o júri popular da morte do torcedor do Paraná Clube.