O motorista da BMW que capotou e acabou matando um trabalhador da concessionária de pedágio que administra a BR-277, em Curitiba, prestou depoimento na Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) nesta terça-feira (21). De acordo com a investigação, provas presenciais e imagens de câmeras de segurança mostram que o veículo estava em alta velocidade, porém, o suspeito nega que estava participando de um racha.
De acordo com o delegado Edgar Santana, durante o depoimento Sílvio Eduardo de Alencar negou que estivesse em alta velocidade e que participava de um racha. Segundo o suspeito, o acidente aconteceu por culpa exclusiva do condutor do carro Volvo, que inclusive aparece nas imagens de câmeras de segurança.
“Nos informou ainda que o acidente teria sido causado em suma por culpa única e exclusiva pelo condutor do veículo Volvo, que o teria fechado, obrigando ele a frear, jogar o veículo para o canteiro e que ocasionou o capotamento”, contou Santana.
O delegado, que aguarda o laudo que apontará a velocidade aproximada que o veículo estava no momento do acidente, destacou a participação de testemunhas no processo, que sugerem divergência nos depoimentos em relação a declaração do suspeito sobre a ocorrência.
“Temos quatro testemunhas até o presente momento presenciais do fato. Essas testemunhas nos relataram que, sem sombra de dúvida, esses carros, esses veículos, estavam em alta velocidade praticando o crime de racha. Além das testemunhas temos ainda imagens do sistema de monitoramento que agregadas a provas testemunhais confirmam o fato”, reforçou o delegado.
O motorista da BMW ficou hospitalizado desde o dia 13 de julho, quando aconteceu o acidente. Após receber alta do Hospital Evangélico Mackenzie, ele compareceu a Dedetran com a advogada e foi recebido por protestos por parte da família de Marcelo da Trindade, que foi sepultado na última semana. Confira mais informações: