O homem foi identificado pelas câmeras de segurança após o roubo (Foto: Reprodução)

Câmeras de segurança flagraram o carro utilizado no crime como o mesmo usado pelo homem nas corridas pelo aplicativo

Um homem que trabalhava como motorista de aplicativo foi preso na noite desta segunda-feira (28) após roubar uma farmácia em Curitiba. De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito já tem passagens pelo sistema penitenciário.

Homem é preso após roubar farmácia

Policiais da Rotam prenderam o homem, de 33 anos, suspeito de cometer um assalto em uma farmácia na Linha Verde no final da tarde de segunda-feira. Para a surpresa dos agentes, ele dirigia um carro alugado para usar como motorista de aplicativo de transportes.

O carro utilizado no roubo era alugado pelo homem (Foto: Paulo Fischer/RICTV Curitiba)

Usou carro alugado no crime

Segundo o suspeito, ele pagava um valor semanal para andar com o carro. Ele foi preso em flagrante, negou o crime, mas, de acordo com a PM, muitos indícios apontam o homem como autor do roubo desta segunda-feira e outros na Região Metropolitana de Curitiba.

Câmeras de segurança flagraram o carro utilizado no crime como o mesmo usado pelo homem, identificado como Diego. Por meio de rastreador, os policiais chegaram até o local onde o motorista estava -e utilizava as mesmas roupas usadas no crime.

Suspeito possui passagens pelo sistema penitenciário

De acordo com a PM, o homem tem passagens pelo sistema penitenciário. Na delegacia, outras pessoas estavam indignadas com a situação, querendo saber porque o aplicativo aceitou o homem mesmo com histórico criminal.

O homem foi encaminhado para à Central de Flagrantes. A polícia deve apurar o envolvimento dele em outros crimes. 

Em nota, a Uber afirmou que o motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita, enquanto aguardamos pelas investigações.

A empresa está sempre à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei. Todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de apontamentos de crimes que possam ter sido cometidos. No caso específico, a empresa solicitou que uma rechecagem da verificação sobre o ex-motorista fosse feita, para entender o que pode ter ocorrido.”