
Exumação ocorreu, sem divulgação à imprensa, na segunda-feira (11)
Ao contrário do que foi apontado em um primeiro laudo, emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), o motorista de Uber, Valmir Nichel, não morreu por disparos de arma de fogo.
A informação foi confirmada por uma fonte da RICTV | Record TV. A exumação ocorreu, sem divulgação à imprensa, na segunda-feira (11). O inquérito policial já foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, que deve oferecer denúncia contra os dois suspeitos presos pelo crime.
A RICTV | Record TV deu, com exclusividade, os depoimentos de Hélio Gabriel Freitas de Lima, de 22 anos, e Douglas Dias de Oliveira, de 29 anos.
Os dois confessaram o crime, mas afirmaram ter usado pedras e jogado Vilmar de uma ponte, no rio Iguaçu, na divisa entre Curitiba e São José dos Pinhais.
Valmir Nichel desapareceu no dia 12 de maio. O carro de Nichel foi encontrado em chamas no bairro Alto Boqueirão, pouco antes do corpo dele ser localizado.
Na mesma noite em que ele foi morto, os dois suspeitos fizeram outras duas vítimas, um motorista de aplicativo e um taxista, que sobreviveram e também falaram com a nossa equipe.
Informalmente, a Sesp informou que o laudo de exumação do corpo – que indicaria o possível erro do IML, ainda não foi concluído. Nossa equipe aguarda o posicionamento oficial.
Por Giulianne Kuiava, repórter da RICTV Curitiba