De acordo com a polícia, Marin dirigia o veículo a 97 km/h em uma via que a velocidade máxima permitida era de apenas 40 km/h
Marcelo Marin, condutor envolvido em um acidente que matou Brenda Marques, foi indiciado nesta quarta-feira (6) por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e embriaguez ao volante. A colisão aconteceu no dia 14 de maio, em Londrina, no norte do Paraná.
De acordo com a Polícia Civil, Marin, de 24 anos, dirigia a 97 km/h, sendo que a velocidade permitida para a via era de apenas 40 km/h, quando perdeu o controle do carro em uma rotatória e bateu contra um poste. O jovem fugiu do local após o acidente.
Marin foi preso três dias depois, ao se apresentar à polícia. No momento da batida, ele estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida e é reincidente em crimes de trânsito, já que em 2016 ele foi denunciado por embriaguez ao volante, depois de realizar uma conversão proibida e fechar uma moto conduzida por um policial militar.
A prisão foi decretada devido a violação da tornozeleira eletrônica, obtida depois de um roubo, e pelo jovem ter descumprido a determinação judicial com horários específicos para estar em casa.
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O advogado, que defende o motorista e o passageiro, nega que Marin estivesse alcoolizado. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público (MP-PR), que poderá oferecer à denúncia à Justiça.
Acidente
Brenda Marques, de 18 anos, morreu depois que o carro que ela era passageira atingir um poste na madrugada do dia 14 de maio. Com a forte colisão, a zona oeste da cidade sofreu um apagão. De acordo com a Polícia Civil, o automóvel estava desgovernado e não conseguiu contornar uma rotatória. A jovem era namorada do condutor e deixou um filho de três meses.
Testemunhas que viram o acidente, relataram que o condutor fugiu logo após a batida, deixando a jovem, que morreu na hora, sozinha no carro. O delegado que cuida do caso, Algacir Ramos, afirmou que na hora do acidente uma terceira pessoa estava dentro do veículo. Ela também fugiu após a batida.
*Com informações da repórter Daniela Calsavara, da RICTV Londrina, e da Polícia Civil
