O Ministério Público do Paraná (MP) protocolou nesta segunda-feira (25) recurso pedindo que a médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, seja novamente presa. O advogado de defesa da médica, Elias Mattar Assad, tem dois dias para propor recurso para então o juiz decidir se ela volta para a prisão ou não

Segundo o MP, o pedido se justifica no temor de que Virgínia prejudique as investigações e as testemunhas sejam coagidas.

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O número de mortes suspeitas na UTI do Hospital Evangélico pode ser muito maior do que o divulgado. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto, os sete casos que fazem oficialmente parte do inquérito são apenas a ponta do iceberg.

O MP ainda investiga pelo menos 1.700 prontuários de pacientes que passaram pela UTI do Evangélico nos últimos sete anos. De acordo com o levantamento, pelo menos 20 casos suspeitos foram separados pelos promotores e podem entrar no processo. Ainda faltam 300 casos para ser investigados.