O Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou, na noite de quarta-feira (20), que vai recorrer da decisão de liberdade provisória dada à médica Virgínia Soares de Souza, acusada de liderar uma quadrilha que antecipava a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico.
A ex-chefe da UTI ganhou o direito de responder em liberdade o processo judicial referente às mortes na unidade na tarde de ontem. A decisão foi tomada pelo Juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, Daniel Surdi de Avelar, que atendeu ao pedido da equipe de defesa da médica.
Pouco após 16h, a médica deixou o Centro de Triagem I, onde ocupava uma cela na ala feminina especial. Ela saiu acompanhada de seus advogados e não falou com a imprensa.
A solicitação de liberdade havia sido realizada pelo advogado da acusada, Elias Mattar Assad, durante a última semana.
Em nota divulgada pela equipe de assessoria de imprensa do advogado, ele afirma que “não é a primeira vez que a ignorância aprisiona a ciência, nem será a última que a ciência libertará a ciência. O problema é que tanto uma como a outra, não tem limites e a sociedade terá que novamente renascer de si”.
Virgínia estava atrás das grades desde o dia 19 de fevereiro e agora volta às ruas para responder o processo em liberdade.