Karla Ferreira e Fernando Lemes foram condenados por planejar a morte do Policial Militar Marcos Ferreira, no final da madrugada desta sexta-feira (26), em Curitiba. Karla foi condenado a 21 anos e Fernando a 15 anos prisão.
Mulher e amante são condenados pela morte de PM
O julgamento começou na manhã de ontem (25) e terminou depois de 19 horas. Para chegar na condenação, foram ouvidas nove testemunhas. Passava das 5h, quando o juiz Daniel de Avelar leu a sentença.
Após a condenação, Karla e Fernando voltaram para o sistema penitenciário. Agora, a família do Soldado Marcos briga pela guarda dos netos, que estão sob os cuidados da mãe de Karla.
Esposa e soldado do Exército planejam morte de policial
Segundo as investigações, Karla e Fernando planejaram passo a passo a morte do policial, na época, com 40 anos. Após o crime, a mulher tentou simular um latrocínio -que é roubo seguido de morte-, mas ainda na residência a versão da esposa não convenceu os agentes.
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Depois do enterro, onde Karla se emocionou muito, a mulher foi até a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prestar depoimento. Na delegacia, a polícia aguardava a esposa com a certeza do envolvimento dela no crime.
Poucos minutos depois, Karla confessou que planejou matar o marido com seu amante. Em seguida, foi a vez da polícia prender Fernando -jovem soldado do Exército Brasileiro.
Com base nos depoimentos, a dupla foi acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, sem a defesa da vítima e fraude processual. Além disso, Fernando foi acusado de posse ilegal de arma de fogo, porque levou e esconder a arma do policial.

Karla tentou envenenar marido antes de assassinato
Poucos dias após o crime, familiares do policial afirmaram que Karla havia tentando envenenar o marido duas vezes antes da morte. Na Páscoa de 2017, enquanto visitava a família no outro estado, ele teria confessado a um parente que suspeitava de envenenamento.
“Ele reclamou que não estava se sentindo bem e disse que achava que a mulher estava colocando algo na comida dele. Ele mesmo pesquisou na internet e disse que os sintomas podiam indicar isso”, disse a fonte.
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Dois meses antes da morte, Marcos voltou a se sentir mal. Desta vez, os sintomas foram mais severos e ele ficou 40 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A família acredita que nesta ocasião, Marcos também pode ter sido envenenado.
“Ele teve vômito, passou muito mal e ficou muito tempo hospital”, completou o parente. Segundo os advogados da família, a substância usada no envenenamento seria cianeto de potássio, que é ilegal e altamente tóxica.
Assista à reportagem sobre o caso!
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