Uma mulher foi assassinada a tiros quando chegava em casa, na Rua Aristides Borsato, no bairro Fazendinha, em Curitiba, na noite desta terça-feira (23). Minutos antes, ela havia deixado a nora em casa -com quem saiu para comprar fraldas para o neto.
Mulher é assassinada a tiros no bairro Fazendinha
De acordo com familiares, passava das 19h quando Jaqueline Lucia de Castro, de 46 anos, saiu de sua casa e foi até a residência da nora. Em seguida, as duas foram comprar fraldas para o neto da vendedora.
Após as compras, Jaqueline Lucia deixou a nora em casa e retornou para sua residência. A vítima foi surpreendida com os disparos quando estacionava o carro. De acordo com testemunhas, um automóvel modelo HB20, de cor branca, parou ao lado de Jaqueline Lucia e a alvejou.
Segundo uma perícia preliminar, duas armas foram usadas no crime: calibres 380 e ponto 40. Moradores relataram que, ao ouvirem os disparos, ligaram para o Corpo de Bombeiros (CB), mas quando a equipe chegou no local, Jaqueline Lucia de Castro já estava morta.

Investigação sobre morte de vendedora
A polícia trabalha com, pelo menos, duas linhas de investigação, na duas a vendedora teria sido executada por vingança:
Uma delas aponta para uma briga de trânsito. Há seis dias, a vítima estava em um carro dirigido pelo filho quando os dois se envolveram em uma discussão. O filho da vendedora bateu na traseira de uma caminhonete na Avenida Frederico Lambertucci e uma intensa discussão foi iniciada. Os dois motoristas desceram de seus automóveis e começaram a brigar. Neste dia, Jaqueline Lucia foi agredida pelo condutor e acabou revidando. Depois disso, o condutor da caminhonete jurou a vítima de morte.
A segunda, é de que Jaqueline, que era uma espécie de líder comunitária no bairro onde vivia, teria sido executada por traficantes porque recentemente fez uma denúncia à polícia sobre o tráfico de drogas na região. Nesta quarta-feira (24), policiais foram até a casa desse suposto traficante, que também é suspeito da responsabilidade de outros três assassinatos.
De acordo com familiares, Jaqueline Lucia de Castro teria recebido mensagens de ameaça em seus celular. O aparelho foi apreendido pelos investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba.