A mulher que foi baleada por um policial militar após ameaçá-lo com um facão sofre de “problema mental”, segundo a irmã. A princípio, o caso aconteceu durante uma ação de despejo em Curitiba, no bairro Sítio Cercado, na última terça-feira (24).

As informações iniciais afirmavam que Samanta Leal, de 31 anos, teria sido baleada na perna durante o caso. Entretanto, novas apurações revelam que o tiro atingiu a região do tórax, afetando pulmões e intestino da vítima. Atualmente, ela passou por duas cirurgias e está internada no Hospital do Trabalhador em estado grave.
Mulher que foi baleada não aceita o “problema mental”, afirma irmã
De acordo com Sabrina Taborda, irmã da mulher que foi baleada, Samanta está lidando com um “problema mental” conhecido pela vizinhança. “Ela fala sozinha, ela não fala coisa com coisa. Os vizinhos já viram ela falando sozinha no terreno”, relatou.

Além disso, a irmã relatou que a família sabia que Samanta estava tendo problemas com o aluguel, mas que não conseguiram ajudar.
“A gente sabia que o aluguel dela estava atrasado, e a gente pediu para ela sair porque já tinham entrado em contato com a gente avisando que ia ter ordem de despejo”, contou. “Mas, como ela está com esse problema na cabeça, ela também não parava em serviço, por causa desse problema mental.”
Por fim, a irmã da mulher que foi baleada relatou que ela não aceitou o “problema mental”. “Então a gente sabia, e até tentou ajudar. Mas, por causa dessa questão delicada que ela não quis aceitar, que ela está com problemas, a gente não conseguiu ajudar nessa situação”, concluiu.
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