Uma mulher presa suspeita da morte de Emilly Azevedo Sena, jovem de 16 anos que estava grávida de nove meses, confessou para a Polícia Civil que arquitetou o crime sozinha e atraiu a adolescente para uma emboscada com o objetivo de ficar com o bebê. O crime aconteceu em Cuiabá, no Mato Grosso.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher disse em depoimento que atraiu Emilly com promessas de doações de roupas e a levou para a casa do irmão, onde executou o crime e ocultou o corpo da jovem grávida.
Além dela, o marido e o irmão também são suspeitos de envolvimento da morte da garota. Os três foram interrogados e liberados. Segundo o delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, as investigações do crime continuam.
“As investigações continuam e todas as informações estão sendo checadas para levantar elementos que possam indicar a participação de outras pessoas na execução da vítima. Aqueles que tiveram a participação identificada vão ser devidamente individualizados na participação do crime”, disse o delegado.
Caso Emily Azevedo: suspeitos são presos
O casal suspeito de assassinar Emilly Azevedo Sena e sequestrar a filha recém nascida foi preso em flagrante nesta quinta-feira (13). A jovem de 16 anos estava grávida de nove meses quando foi encontrada morta em uma cova rasa, no quintal de uma casa. Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso, o casal agiu com interesse em ficar com a filha da gestante.
A adolescente estava desaparecida desde o início da tarde de quarta-feira (12), quando saiu de sua casa para buscar doações de roupas na casa de uma mulher, em Cuiabá, e não entrou mais em contato com a família.
Durante a noite, o casal deu entrada no Hospital de Maternidade Santa Helena com um bebê recém-nascido no colo, relatando que o parto havia ocorrido em sua residência. A equipe médica realizou o atendimento da criança, mas a mulher se recusou a ser atendida.
Ela tentou amamentar a criança, mas como não estava produzindo leite materno, a equipe médica suspeitou que a recém nascida não era filha da paciente.
A polícia foi acionada e encontrou o corpo da jovem enterrado no quintal. A adolescente estava com um corte no ventre e na análise do corpo, foi possível identificar um parto forçado.
Jovem grávida estava viva enquanto o bebê era retirado do ventre, diz perícia
Durante o exame de necropsia realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), foi possível identificar que Emilly Azevedo Sena, jovem de 16 anos que estava grávida de nove meses, em Cuiabá, Mato Grosso, morreu em decorrência a um choque hipovolêmico hemorrágico, após ter o ventre cortado para a retirada forçada do bebê.
Segundo a Diretora Metropolitana de Medicina Legal, Alessandra Carvalho Mariano, a adolescente ainda estava viva enquanto o bebê era retirado do ventre. Também foram identificadas lesões na face e olho direito, que podem significar que a vítima foi agredida.
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