Uma mulher, de 22 anos, foi presa acusada de tentar matar a própria irmã ao incendiar o colchão dela enquanto a vítima dormia, em Louisville, no estado norte-americano do Kentucky. O caso aconteceu em junho, mas a suspeita, Addison Brown, só foi detida em setembro, após meses de investigação.

Addison fugiu do local logo após o incêndio. A vítima, Breah Brown, de 24 anos, conseguiu acordar a tempo e apagar as chamas com um travesseiro antes da chegada dos bombeiros. Outras três pessoas, incluindo uma criança, também estavam na casa. Os danos foram estimados em cerca de US$ 500 (R$ 2,6 mil).
Mulher que ateou fogo na própria casa fez postagens aceitando ser presa
Segundo a polícia, ela enviou mensagens a várias pessoas admitindo ter iniciado o fogo intencionamente para matar a irmã. Antes da prisão, ela chegou a fazer postagens nas redes sociais demonstrando aceitação com a possibilidade de ser detida. “Não acredito que vou pra prisão, mas tanto faz”, escreveu em uma das mensagens. Em outra, ironizou: “Excelência, na verdade o fogo nem foi tão grande assim. Sério.”
Addison também repostou uma publicação sobre um suspeito detido em Louisville, escrevendo: “Essa serei eu. Não quero ser postada de jeito nenhum”. Em outra postagem, explicou sobre o suposto crime: “Eu supostamente coloquei fogo na cama da minha irmã enquanto ela dormia… vou para a cadeia amanhã.”
Mulher defende irmã que tentou cometer homicídio com incêndio
Apesar da gravidade do crime, Breah saiu em defesa da irmã, afirmando que ela enfrenta problemas de saúde mental. “Ela é uma boa pessoa… não sabia o que estava fazendo ou dizendo, estava lutando contra uma doença mental”, afirmou. “Ela é gentil, se importa com os outros. Não é um monstro frio. Eu amo ela e faria qualquer coisa por ela.”
Segundo o Daily Mail, documentos judiciais mostram que a polícia de Louisville considera que as mensagens que Addison enviou configuram uma admissão de culpa. Ela foi indiciada por tentativa de homicídio com violência doméstica, incêndio criminoso e quatro acusações de exposição imprudente ao perigo.
A jovem segue detida no Departamento de Correções Metropolitanas e ainda não teve direito a fiança. Não há informação sobre a avaliação psicológica de Addison.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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