Lidiane Ferreira dos Santos, de 31 anos, morreu após fazer uma escova progressiva em um salão de beleza em Ilha Solteira, no interior de São Paulo. 

Morreu 10 dias após o procedimento

Segundo familiares da vítima, ela realizou o procedimento no dia 6 de dezembro e começou a se sentir mal logo na sequência. Antes mesmo de chegar em casa, Lidiane já apresentava queimação pelo corpo, irritação da pele e falta de ar.

No dia seguinte, os sintomas pioraram e ela também passou a ter febre, coceira na garganta e no nariz, e as mãos trêmulas. Assustada, Lidiane procurou um pronto-socorro acreditando estar com dengue, mas foi liberada depois que o diagnóstico foi descartado. 

Com o passar dos dias, após fazer a escova progressiva, Lidiane continuava se sentindo mal e já enfrentava dificuldade para urinar quando foi novamente ao médico no dia 12. 

Assim que chegou no Hospital Regional, ela foi internada na Unidade de Terapia Semi-Intensiva e esperava pela transferência para a Santa Casa de Araçatuba, quando morreu na última segunda-feira (16).

Atestado de óbito indica alergia a produtos químicos

De acordo com o hospital, o atestado de óbito indicou morte causada por parada cardiorrespiratória, alergia a produtos químicos, crise convulsiva e hipotensão

Médicos teriam informado que após fazer a escova progressiva, Lidiane teve uma reação alérgica extremamente grave que causa lesão da pele, olhos e mucosas, chamada de síndrome Stevens-Johnson.

A Polícia Civil investiga o caso. 

*Este conteúdo foi elaborado a partir de matérias publicadas originalmente no R7 e Jornal de Brasília