Curitiba - A mulher morta a facadas em um pensionato no Centro de Curitiba foi identificada como Renata Miranda. A vítima é natural de Minas Gerais e morava na capital paranaense há cerca de três meses. Conforme relatos de pessoas próximas à moça e ao suspeito, que também era morador do pensionato, a motivação pode ser passional.
Renata era solteira, porém, um morador do pensionato, apontado como principal suspeito pelo crime, insinuava que gostaria de um relacionamento. O rapaz foi encontrado ferido, com cortes nos pulsos e no pescoço em frente ao prédio onde aconteceu o assassinato.
“Colegas de pensionato me contaram que ele demonstrava sentimentos, inclusive falaram que ele tinha relatado que queria ter um caso com ela. Ela estava tentando ter um relacionamento com outra pessoa, fora do pensionato”, comentou Carlos, irmão de Renata.
A família da mulher assassinada é da cidade de Uberlândia, no interior de Minas Gerais, e está na capital paranaense para a liberação do corpo. O irmão da vítima relatou que a mãe ainda não sabe da morte.
“Nós estamos tentando levar o corpo para lá, correndo atrás da documentação, mas vai dar certo. A família está ansiosa, esperando a chegada, não queria que chegasse assim, mas infelizmente será assim. Estamos esperando chegar o corpo para dar a notícia, até então a mãe não sabe, porque ela está com problemas de saúde. Ela não está muito boa”, explicou Carlos.
Renata trabalhava em shopping
Renata Miranda ministrava cursos e atuava como gerente de uma loja de roupas, em um shopping de Curitiba. Recentemente, a mulher passou pelo Rio de Janeiro e por Santa Catarina, sendo que o próximo destino seria retornar para Uberlândia.
“Ela tinha pouco tempo que estava em Curitiba, cerca de três meses. Ela tinha planos de voltar para Uberlândia e trabalhar lá. Ela passou pelo Rio de Janeiro, por Santa Catarina e tinha planos de voltar para Minas ainda esse ano”, destacou o irmão.
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Bastante emocionado, Carlos declarou que a notícia da morte de Renata pegou todos de surpresa. O familiar comentou que a moça era apaixonada por viagens e, inclusive, tinha convidado várias vezes para que os parentes conhecessem Curitiba.
“Renata gostava demais de viver, de viajar, de conhecer lugares. Ela me chamou várias vezes para conhecer Curitiba e infelizmente eu vim para liberar o corpo. Difícil de aceitar, mas ela deve estar nas mãos de Deus. Que justiça seja feita”, finalizou o irmão.
Crime em pensionato
A mineira Renata Miranda foi morta a facadas na manhã desta quarta-feira (16), em um pensionato localizado na esquina entre as ruas Marechal Deodoro e Tibagi, no Centro de Curitiba. O principal suspeito pelo crime é outro morador do pensionato, que foi encontrado com cortes pelo corpo, em frente ao prédio.
A delegada El Cavalcanti, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), esteve no local do crime nesta quarta e iniciou as investigações. Para a responsável, ainda é cedo para apontar a motivação, mas pode ser um crime passional.
“Nós colhemos algumas informações iniciais, mas ainda é muito prematuro repassar. Possivelmente uma motivação passional. As primeiras informações são de um possível envolvimento, mas não era um relacionamento estável, um namoro ou um casamento”, comentou a delegada.
A suspeita é que o homem tenha tentado tirar a própria vida após matar a colega de pensionato. O suspeito foi socorrido e levado para um hospital.
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Editor
Guilherme Becker é formado em Jornalismo pela PUCPR, especializado em jornalismo digital. Possui grande experiência em pautas de Segurança Pública, Cotidiano, Gastronomia, Cultura e Eventos.
