Depois de quatro semanas, o suspeito de matar a ex-mulher no Umbará, em Curitiba, se entregou para à polícia na noite desta quinta-feira (10). Identificado como José Francisco Ferreira da Silva, o homem estava escondido em Paranaguá, no litoral do Paraná.

Suspeito de matar ex-mulher no Umbará tentou fugir para São Paulo

Após o crime o homem tentou fugir para São Paulo para ficar na casa de familiares, mas, segundo os advogados de defesa do suspeito, não aceitaram ele. Então, o José Francisco ficou escondido por três semanas em Paranaguá, no litoral do Paraná.

De acordo com a polícia, o assassino de Elisete Menin Arnold se sentiu acoado e, por isso, resolveu se entregar. Na tarde de ontem, ele veio para Curitiba e se apresentou na Casa da Mulher Brasileira.

Mulher é morta à queima roupa por ex-companheiro

Elisete Menin Arnold foi assassinada pelo ex-marido no dia 20 de setembro, no bairro Umbará, em Curitiba. A técnica de enfermagem seguia para o segundo emprego quando foi surpreendida pelo ex-marido, em uma motocicleta, com diversos tiros.

“Ele simplesmente chegou perto dela e atirou à queima-roupa”, disse inconformado o filho da vítima, Rafael Arnold.

A vítima foi socorrida e encaminhada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. Segundo familiares, o casal viveu junto por quatro anos, porém, estavam separados desde 2017. Apesar do tempo, o homem não aceitava o fim do relacionamento.

Técnica de enfermagem tinha medida protetiva contra assassino

De acordo com familiares, Elisete Menin Arnold tinha medida protetiva contra José Francisco. Na época do crime, a família relembrou que o homem chegou a roubar documentos da vítima e não a deixava em paz.

No dia que conseguiu realizar a medida protetiva contra o ex-marido, ela mandou uma mensagem para os familiares:

“Se ele fizer qualquer coisa contra mim, tá todo mundo alertado e vai chamar a polícia para ele. Não sei o que ele está planejando.”

Vítima tinha diário onde relatava ameaças sofrida

Cinco dias depois do crime, um diário escrito pela vítima foi encontrado. Nas páginas do caderno, Elisete Menin Arnold relata o sofrimento que passava com o ex-companheiro. As anotações eram feitas durante os plantões em uma Unidade de Saúde.