Uma mulher que se passou por uma cliente conhecida conseguiu aplicar um golpe em uma lotérica, em Curitiba (PR). A casa fica no bairro Boa Vista.

Segundo reportagem da RIC Record TV, uma funcionária atendeu a uma ligação da golpista, que deu o nome de uma mulher que trabalha no comércio da região. Ela disse que precisava pagar um boleto que não estava sendo localizado e pediu para a lotérica fazer um depósito.

“Ela precisava mostrar para a empresa que tinha feito esse pagamento. Ela me deu os dados e em seguida perguntou: “posso te passar as informações no WhatsApp?” Então ela me passou com outros dados mas na hora eu não me liguei porque eu estava na correria do fechamento”,

disse a funcionária.

A funcionária fez um depósito de R$ 1.999,55. Antes disso, a suposta cliente mandou uma mensagem para o celular da lotérica reforçando a conta.

“Mandou um print do PIX pra mim como agendado, mas agendado não cairia para mim só que já com o nome de uma pessoa diferente no PIX do que era do depósito. Esperei meia hora, o depósito foi concluído e ela me deletou do telefone”,

relatou a funcionária.

A funcionária da lotérica se deu conta que era um golpe quando levou o comprovante de pagamento até o comércio que fica na mesma rua.

“Quando cheguei lá, eu vi ela no telefone, achei que era ela que estava falando comigo e continuando conversando com a pessoa que ela estava fazendo o pagamento, e falei: está aqui o seu comprovante de depósito e ela disse ‘não, mas eu não pedi nada’. Foi aonde [sic] eu entendi que tinha sido um golpe”,

contou a funcionária.
(Foto: Reprodução/RIC Record TV)

A lotérica fica no bairro Boa Vista há mais de 10 anos. Essa é a primeira vez que um golpe é aplicado.

“Nada justifica nossa ingenuidade nesse caso, mas por questões de sempre querer ajudar o próximo e essa gentileza que tem, a minha funcionária acabou caindo nesse golpe. O mínimo de precaução se tivesse tomado, com certeza a gente não teria feito o depósito”,

disse o dono da lotérica.

Um boletim de ocorrência foi registrado. O delegado que atende o caso reforça que os comerciantes precisam ter cautela.

“Existe o PIX, existem contas em bancos digitais que infelizmente não se tem um controle muito grande, principalmente em relação aos dados cadastrais e fica nós [sic], a polícia com dificuldade de investigação”,

disse o delegado Gutemberg Ribeiro. 

Veja a reportagem no BG Curitiba: