Londrina - A explosão em um prédio na zona sul de Londrina, Norte do Paraná, deixou três mulheres em estado grave. Todas elas estão internadas no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL), desde a manhã deste sábado (30).

Segundo comunicado do HU-UEL, essas três mulheres vítimas da explosão estão respirando com o auxílio de ventilação mecânica e com cuidados intensivos.
Uma quarta mulheres também se feriu com a explosão, mas está em estado semicrítico, respirando em ar ambiente.
“O HU-UEL ressalta que todos os protocolos assistenciais foram seguidos e que as medidas necessárias estão sendo adotadas para oferecer atendimento qualificado, seguro e humanizado às pacientes e seus familiares. A instituição segue com todo o empenho acompanhando a evolução dos casos e tomando todas as medidas necessárias requeridas para o atendimento das vítimas”, explicou o hospital em nota.
As mulheres vítimas da explosão têm idades entre 19 e 60 anos, embora não tenha sido informado pelo HU-UEL quais delas estão em estado grave e qual está com status semicrítico.
Explosão em prédio em Londrina deixou mulheres feridas após manutenção em piscina

Segundo os socorristas que atenderam as quatro mulheres feridas, a explosão em um prédio em Londrina ocorreu quando as vítimas faziam a manutenção em uma piscina coberta do local. Elas utilizavam uma lixadeira para o polimento do chão quando ocorreu o incidente.
Os socorristas ainda relataram que a a explosão pode ter sido provocada devido a uma lata de thinner aberta no local. Esse solvente utilizado como diluidor é feito a base de hidrocarbonetos, sendo assim inflamável. Assim, um possível curto-circuito na lixadeira, ou até mesmo um atrito causado pelo equipamento, pode ter iniciado o acidente.
“Como o local era coberto então não houve o fluxo desse gás saindo do ambiente acabando acumulando em todo o local […] no momento que eles foram utilizar a lixadeira para fazer a manutenção do chão da piscina pelo curto ou pelo atrito causado pela lixadeira pode ter deflagrado essa explosão pelo gás”, explica o Tenente Adriano Amaral do Corpo de Bombeiros.
As quatro trabalhadoras sofreram queimaduras em mais de 60% do corpo. Uma das vítimas, chegou a registrar 90% do corpo queimado.
O local da explosão foi isolado e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciou as investigações para apurar as causas exatas do incidente.
Construtora do prédio se manifestou após explosão
Após a explosão, a construtora responsável pelas manutenções no prédio revelou que o acidente ocorreu durante a execução de serviços de limpeza por empresa terceirizada em um dos seus empreendimentos.
“Imediatamente, as equipes presentes na obra acionaram o socorro e as quatro vítimas foram prontamente atendidas e encaminhadas ao Hospital Universitário. A incorporadora destaca que zela pela segurança dos seus colaboradores, diretos e terceiros, e trabalha para apurar as causas do acidente ao mesmo tempo em que presta apoio aos feridos”, disse a construtora em nota oficial.
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