O trajeto que parecia simples e como destino ao supermercado, se tornou um pesadelo para Ana María, uma argentina de 75 anos. Ela pretendia fazer compras quando caiu em uma vala de caminhonete e acabou se afogando.

Caminhonete afundada em vala na Argentina.
(Foto: reprodução/Telenoche)

O incidente aconteceu na noite de 14 de janeiro na cidade de Mar del Tuyú, Argentina. Ana estava dirigindo em uma curva e virou à esquerda acelerando, quando em questão de segundos ela cruzou a rua e foi direto para uma vala. 

Relato do afogamento de Ana maría 

Após repercussão do caso, a senhora relatou ao jornal Telenoche novos fatos sobre a história que teve final feliz. Ana María teria ficado presa pelo cinto de segurança da caminhonete que dirigia, mas apesar de não ter sofrido impacto, ela não teria conseguido soltar seu corpo da aparelhagem, ficando mais desesperada.

“O medo de morrer era latente, o veículo estava afundando, minha vida tinha sido salva graças ao cinto de segurança, mas naquele momento, por causa da pressão da água, que já havia chegado ao meu pescoço, não consegui tirá-lo”, declarou Ana María ao Telenoche.

Após perceber que não conseguiria sair sozinha daquela situação, Ana ligou desesperada para sua filha que estava em Buenos Aires, para que ela chamasse a equipe local de socorristas. Após alguns minutos, as equipes da Defesa Civil de La Costa, do Destacamento de Segurança Viária de La Costa, bombeiros, polícia de Costa del Este e ambulâncias do SIES (Serviço Nacional de Emergências) encontraram Ana e a salvaram. 

“Minha gratidão a eles é infinita, especialmente a Miguel Correa, que nunca soltou minha mão, somente quando cheguei ao Hospital Santa Teresita”, revela Ana ao Telenoche. 

Miguel Correa, o herói que não sabia nadar

Quando Ana percebeu que teria sido encontrada só conseguiu agradecer e pedir para que o socorrista, Miguel Correa, não soltasse suas mãos. De acordo com Ana, ele segurou suas mãos até o hospital.

“Aquela mão me tranquilizou dizendo que tudo ficaria bem. Mais tarde, descobri que ele não sabia nadar, então ele pulou para fora, e eu tive que ser salva”, conclui a senhora ao Telenoche.

Miguel também confessou ao jornal que apesar de ter salvado a vida de Ana, ele não sabia nadar, mas que a Defesa Civil ajudou ambos a saírem da água e não deixaram a senhora se afogar mais.

“Ana estava colocando a cabeça para fora o melhor que podia para pedir ajuda. Naquele momento, decidi pular e tirá-la de lá. Quando comecei a perder o equilíbrio — não sei nadar —, a defesa civil apareceu e, entre nós dois, conseguimos tirá-la de lá sã e salva”, disse Miguel ao Telenoche.

Miguel também agradeceu Ana por seu reconhecimento, a história ficou repercutida na internet, gerando homenagens ao trabalhador.

“Agradeço a Ana por ter conseguido que as autoridades me reconhecessem”, concluiu Miguel ao jornal.

*Com supervisão de Guilherme Fortunato

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.