
Imagens da loja mostram a mulher chegando ao local e escolhendo a ferramenta utilizada para cavar a cova
As imagens das câmeras de monitoramento mostram Ellen um dia depois do crime. Depois de matar o marido, o PM Rodrigo Federizzi, com um tiro na nuca e esquartejá-lo com um serrote, a mulher vai até uma loja de ferrangens no bairro Tatuquara, em Curitiba, e procura por uma pá que será usada para enterrar o corpo do policial. No mesmo dia, ela vai até esse local e compra uma mala usada para transportar o marido. a gravação mostra a frieza da assassina, que em alguns momentos chega a bocejar enquanto aguarda a conclusão da compra.
Suspeita mostra onde enterrou partes do corpo
A Polícia Civil divulgou, na tarde desta terça-feira (16), um vídeo que mostra o momento em que Ellen Homiak indica aos peritos do Instituto Médico-Legal (IML) o local onde enterrou as pernas do marido, o soldado da Polícia Militar (PM) Rodrigo Federizzi, de 32 anos.
De acordo com a polícia, os membros inferiores do soldado estavam dentro de sacos plásticos enterrados na beira de um matagal a cerca de cinco quilômetros de onde foi encontrado o corpo.
Investigação continua
A Polícia Civil agora investiga outros pontos que ainda não estão bem esclarecidos no caso. Eles querem saber se houve a participação de outra pessoa no crime, se Ellen teve ajuda para esconder o corpo e qual o real motivo para a execução. A acusada afirma que o crime foi motivado por uma discussão entre o casal, porém, há indícios que comprovam que o assassinato foi premeditado.
Confissão
Ellen Homiak, que está presa desde quarta-feira (10) por suspeita de envolvimento no crime, confessou na noite de segunda-feira (15), após três horas de depoimentos, ter matado o marido e desovado o corpo na zona rural de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O corpo foi encontrado no domingo (14).
Filho não sabe que mãe foi presa
O filho do casal, de nove anos, ainda não sabe que a mãe está presa. Ele está sob os cuidados dos avós paternos que agora procuram apoio psicológico para o neto. Até o momento, o menino só foi informado sobre a morte do pai. De acordo com o advogado da família, tanto a família de Rodrigo quanto de Ellen cultivam uma ótima relação e devem ter contato diário com a criança.
Os familiares do casal, que se conhecia desde a infância, estão perplexos com o caso e ainda não conseguem entender o que motivou o crime hediondo.