O novo laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro sobre a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, em um vulcão na Indonésia, trouxe detalhes sobre o acidente que ocorreu durante uma trilha no Monte Rinjani. A jovem caiu de uma encosta no dia 21 de junho e só foi encontrada quatro dias depois.

Juliana Marins
O corpo de Marins foi encontrado quatro dias depois do acidente (Foto: Reprodução/Instagram)

A segunda autópsia, realizada já no Brasil, reforça a conclusão de que a causa da morte foi uma queda de grande altura, que provocou lesões severas em órgãos vitais. O impacto causou uma hemorragia interna considerada fatal. Apesar disso, o estado do corpo comprometeu análises mais detalhadas.

Segundo os peritos, o embalsamamento feito na Indonésia dificultou a identificação de sinais clínicos importantes, como hipotermia, desidratação ou vestígios de agressão. Também não foi possível determinar o momento exato do óbito. A estimativa, com base nos danos físicos, é que Juliana tenha sobrevivido por cerca de 10 a 15 minutos após o impacto.

O relatório aponta ainda a possibilidade de a jovem ter enfrentado um “período agonal”, termo técnico usado para descrever sofrimento físico intenso antes da morte. Os traumas atingiram o crânio, o tórax, o abdômen, a pelve e a coluna, compatíveis com um único impacto de alta energia.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro considera o caso encerrado. A morte de Juliana Marins foi classificada como acidental.

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Eduardo Teixeira

Repórter

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.