Documento indica que não há lesões produzidas por unhas humanas na região do pescoço da fisiculturista
Um novo laudo dos exames de necropsia realizados no corpo da fisiculturista Renata Muggiati, de 32 anos, aponta que a atleta não foi asfixiada antes de cair de uma altura de mais de 100 metros de altura. A musa fitness morreu na madrugada do dia 12 de setembro depois de cair da janela do apartamento onde morava com o namorado e suspeito do crime, o médico Raphael Suss Marques. A polícia investiga se ela foi assassinada ou se suicidou.
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O último laudo foi anexado, nesta quarta-feira (14), aos autos do processo que corre em segredo de justiça na 1º Vara do Júri de Curitiba. Na conclusão, o médico-legista Daniel Colman, que assina o laudo, afirma que houve esmagamento de cabeça, causado por ação contundente intensa gerado pela queda livre de local elevado. O documento indica ainda que não há lesões produzidas por unhas humanas na região do pescoço, o que indicaria esganadura.
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Segundo a polícia, existem outros indícios, no entanto, que não descartam a participação de Raphael Suss Marques na morte da modelo. Polícia Civil afirma que não vai se pronunciar sobre o caso porque as investigações estão em segredo de Justiça. O médico está preso temporariamente no Complexo Médico Penal de Pinhais.
A advogada da família da modelo, Zeila Plath, disse que este não é o laudo definitivo da morte de Renata. “Ainda tem o laudo da exumação do corpo, que vai sair na proxima semana”, afirmou. Na internet, na página “Justiça para Renata Muggiati”, uma postagem desqualifica o laudo, dizendo que ele foi “mal feito e incompleto”.
O primeiro laudo sobre a morte de Renata foi divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) no dia 25 de setembro, apenas 13 dias depois da morte da fisiculturista. Na ocasião, o diretor do IML de Curitiba, Carlos Alberto Peixoto Baptista, afirmou que a musa fitness foi asfixiada por mais de 1 minuto e meio e teve uma fratura no osso hioide, que fica na parte anterior do pescoço.
