O número de acidentes envolvendo os ônibus da Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs) aumentou 506,66% na cidade, entre novembro de 2010 e maio de 2013. O dado foi registrado pelos técnicos do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).

Segundo o diretor de Execuções do Tribunal, Cláudio Henrique de Castro, que coordenou a auditoria, “este item demonstrou a ausência de ações corretivas pela Urbs”. Para o diretor, há ausência de atuação do órgão no sentido de se buscar proteger as pessoas. Ele explica que cabe ao concessionário e às empresas garantir a segurança e a integridade física dos usuários e trabalhadores do sistema, por monitoramento, controle, vigilância, logística e tecnologia, o que não viria ocorrendo.

Na semana passada, uma menina de 15 anos foi atropelada e morta por um ônibus biarticulado de Curitiba. Os parentes de Amanda Rivelo ficaram revoltados com o descaso da Urbs. Segundo a mãe, a empresa não prestou nenhum auxílio à família.

A garota atravessava a canaleta na Avenida Sete de Setembro, quando foi atingida pelo coletivo, que estava em alta velocidade e a lançou por quase dez metros. Ela foi encaminhada ao Hospital Evangélico, mas acabou morrendo no dia seguinte.