O número de mortes suspeitas na UTI do Hospital Evangélico pode ser muito maior do que o divulgado até hoje. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius da Costa Michelotto, os sete casos que fazem parte do inquérito são apenas a ponta do iceberg.

O Ministério Público do Paraná (MP) ainda investiga pelo menos 1.700 prontuários de pacientes que passaram pela UTI do Evangélico nos últimos sete anos. De acordo com o levantamento, pelo menos 20 casos suspeitos foram separados pelos promotores e podem entrar no processo. Ainda faltam 300 casos para ser investigados.

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A expectativa é que o MP peça nesta segunda-feira (25) novamente a prisão preventiva da médica Virgínia Soares de Souza, acusada de liderar a quadrilha de profissionais que adiantava a morte de pacientes na UTI do Evangélico.

Segundo o MP, a preocupação é que ela prejudique as investigações e as testemunhas se sintam coagidas em dar depoimentos com a médica solta.