Curitiba - Um nutricionista, de 29 anos, está com mandado de prisão em aberto, por suspeita de abusar sexualmente de pacientes em Curitiba. Os casos aconteceram no consultório do profissional, localizado no bairro Rebouças. As investigações começaram na última quarta-feira (29), e o mandado de prisão foi expedido nesta terça (2).

Conforme a investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), uma paciente relatou que esteve no consultório de nutrição e foi vítima de uma atitude suspeita do profissional. Durante a consulta, a paciente foi orientada a realizar o procedimento chamado ‘vacuum’.
“Segundo o depoimento, a vítima, no consultório do profissional, foi induzida a deitar-se no chão, momento em que o investigado teria realizado toques indevidos em seu corpo e em suas partes íntimas”, explica a delegada El Santos.
Durante as diligências, a PCPR constatou que há outro procedimento, em fase de julgamento, envolvendo o investigado. Neste caso anterior, uma segunda vítima, sem relação com a primeira, também relatou situação semelhante.
“Além dos dois registros formais, a polícia já recebeu informalmente informações sobre uma terceira possível vítima. A prisão preventiva do investigado foi decretada e as investigações continuam para identificar se há outras ocorrências semelhantes”, completa.
O nutricionista, identificado como Daniel Victor Lima Casagrande, é investigado pela prática do crime de violação sexual mediante fraude. Veja as fotos:

O que diz a defesa?
Em entrevista para a RICtv, a advogada Kawane Sato disse que o nutricionista vai se apresentar, mas que estão esperando acesso ao inquérito para isso. Além disso, afirmou que vão provar a inocência do cliente diante dos processos.
Em entrevista para a RICtv, a advogada Kawane Sato disse que o nutricionista vai se apresentar, mas que estão esperando acesso ao inquérito para isso. Além disso, afirmou que vão provar a inocência do cliente diante dos processos.
“Nós estamos em um fogo cruzado, já que é a palavra delas contra a dele. Questionei a ele se essa técnica é abordada durante a consulta e ele me disse que não. Em nenhum momento ele utiliza essa técnica a vacuum. Ele vai se apresentar, mas primeiro nós temos que ter acesso ao inquérito”, disse a advogada.
Sato disse também que o Ministério Público ofereceu um acordo no primeiro processo, mas foi negado pelo cliente, pois ele entende que não cometeu os crimes. A advogada disse também que se tratam de acusações que a inocência do nutricionista será provada.
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