Operação Alcântara: PM deflagra nova operação contra grupos criminosos do litoral
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagrou nesta sexta-feira (10) uma nova operação contra organizações criminosas atuantes no litoral. O objetivo é diminuir o tráfico de drogas na região e também reduzir o número de crimes violentos registrados nos últimos meses. Apesar do foco ser nas cidades do litoral, os mandados judiciais foram cumpridos em outras regiões do estado e em São Paulo.
Ao todo foram emitidos 56 mandados judiciais e 15 bloqueios de contas bancárias. São 26 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão. Destas ordens de justiça, 12 alvos já estavam no sistema penitenciário e, mesmo já presos, atuavam ativamente nos crimes na região do litoral.
“O Centro de Inteligência da Polícia Militar do Paraná, juntamente com o Ministério Público e também com o sistema penitenciário, desencadearam essa operação envolvendo o Batalhão da Polícia BPChoque e o Batalhão de Polícias Especiais no cumprimento de diversos mandatos”,
contou o Major Siloto, comandante do BPChoque.
Os mandados foram cumpridos em:
- 12 alvos em seis presídios estaduais (PEP I, PEP II, CCP, CMP, CCSJP e PEL)
- 5 alvos no interior – Londrina, Toledo, Peabiru, Apucarana e Jaguapitã
- 3 alvos na Região Metropolitana de Curitiba – São José dos Pinhais, Campo Magro e Fazenda Rio Grande
- 5 alvos no litoral
- 1 alvo em São Paulo – Cerqueira César
Durante a operação nesta manhã foram apreendidas armas e drogas prontas para venda.
Sobre os crimes no litoral, o major destacou que o alvo é desarticular organizações criminosas na região.
“Já há algum tempo vem se realizando diversas operações de inteligência no litoral do estado e diversas operações ostensivas justamente no combate ao crime organizado naquela localidade. Tem se percebido uma ampliação no número de homicídios, o confronto entre essas facções, e a Polícia Militar através destas informações preliminares, do acompanhamento estatísticos do que acontece no litoral, atuou através da inteligência com a colaboração de diversas pessoas, e chegou a identificação de diversos indivíduos que estavam coordenando estas ações e causando esse problema grave no litoral”,
completou Siloto.