Suspeito responderá pelo crime de estelionato e por vender/expor produtos em desacordo com norma
Niel Krupiniski Júnior, 36 anos, foi preso em flagrante por policiais civis do Setor de Investigações de Crimes Contra a Economia, Fraudes e Estelionato (Sicrefe), da 15.ª Subdivisão Policial (SDP) de Cascavel, na última quarta-feira (22), durante a operação Alma Lavada que teve como objetivo desarticular um esquema de falsificação de produtos de higiene hospitalar e de limpeza em geral.
De acordo com o delegado-chefe Adriano Chohfi, a ação se deu após intensa investigação sobre denúncias que produtos de marcas conhecidas estavam sendo usadas em uma unidade de saúde do município. “As investigações comprovaram que a maior vítima foi o município de Cascavel, cujos contratos, realizados mediante licitações, giravam em torno de R$ 1 milhão”, afirmou.
Com conhecimento da Prefeitura, os policiais realizaram buscas nas unidades de saúde. No local, foram apreendidos cerca de 50 litros de produtos que estavam em vários galões, com embalagens e rótulos com numeração de lote que não foram reconhecidos pela empresa que é responsável pela fabricação, a Crivella.
A investigação apurou ainda que o revendedor desses produtos se tratava de uma outra empresa, na qual Neil era o responsável, a Hygiel. Durante diligências no depósito da empresa, os policiais apreenderam diversos produtos vencidos e sem rótulos, sendo que alguns estavam expostos à venda, bem como diversas caixas de álcool liquido com concentração de 70% e 92%, o que torna sua venda irregular.
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Na posse de outro endereço, os policiais constataram que o suspeito mantinha mais uma empresa, a Embalagens Cascavel, na qual também fraudava produtos e etiquetas de empresas conhecidas.
Na casa do suspeito a polícia encontrou ainda, uma grande quantidade de água sanitária, que estavam depositadas no chão sem a devida proteção ambiental, além de diversos tipos de rótulos – da empresa Crivella -, comprovando o esquema fraudulento.
As apreensões somam até agora 3,5 mil litros de vários produtos das duas empresas do suspeito, entre eles frascos e galões, todos de marca e empresas famosas do ramo, confirmando assim o esquema de falsificação de produtos.
O suspeito responderá pelo crime de estelionato e por vender/expor produtos em desacordo com norma. Neil está à disposição da Justiça.
