A Polícia Civil do Paraná está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (15) em cumprimento a mandados de prisão, busca e apreensão em Curitiba e cidades da Região Metropolitana, como Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais e Campo Largo.
A operação em andamento tem como objetivo combater o tráfico de drogas na região e crimes relacionados, como homicídios, por exemplo. São mais de 80 mandados judiciais sendo cumpridos, com apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, e envolvimento de aproximadamente 150 agentes de segurança pública.
A operação está sendo coordenada pela Polícia Civil de Fazenda Rio Grande, que começou as investigações em abril do ano passado. De acordo com a polícia, a quadrilha, que é alvo da operação e especializada em tráfico de drogas, movimentou cerca de R$ 6 milhões no período em que estava sendo monitorada.
Até o momento, 18 pessoas já foram presas, dos cerca de 30 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Atualização
Além das 18 pessoas presas nesta terça-feira (15), outros seis suspeitos já estavam presos, resultando em 24 detidos em cumprimento aos mandados de prisão até o momento. Os suspeitos já começaram a ser ouvidos pelo delegado de Fazenda Rio Grande.
Conforme o delegado Ademair Braga Junior, os presos não são todos de uma mesma organização criminosa. “Nós resolvemos aglomerar esses mandados e aproveitar as forças policiais. Nós contamos com mais de 150 policiais de todas as forças, Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, com a finalidade de dar cumprimento a esses mandados de prisão preventiva e aos mandados de busca e apreensão”, disse o delegado.
“O alvo principal foi o desencadeamento desta Operação Coiote, nós tivemos por essa operação o cumprimento de 30 mandados de prisão, algumas pessoas já inseridas no sistema penitenciário, que mesmo no sistema penitenciário ainda utilizavam aquele aparato próprio de repressão para a prática de crime. Ou seja, de dentro da cadeia eles continuavam praticando crimes e comandando o tráfico.”
detalhou Ademair Braga Junior.
Durante as investigações e no cumprimento de mandados, a polícia já apreendeu uma grande quantidade de drogas, armas e munições.
Outros crimes
Durante a operação, suspeitos de outros crimes também foram detidos, com aproveitamento das forças policiais nas ruas. Foi o caso de um suspeito de envolvimento com uma facção criminosa, Anderson da Silva Ramos, de 42 anos, que se passava por policial civil e pode ter participação no sequestro de um empresário na região metropolitana.
Anderson já estava detido em São José dos Pinhais, no entanto, suspeito de ter matado a esposa e forjado uma situação para que a polícia acreditasse a mulher, Juliana Anacleto do Amaral, tivesse cometido suicídio.