Estão sendo cumpridos, nesta terça-feira (19), 16 mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em Curitiba, Piraquara e Pinhais, na Região Metropolitana, na Operação Marco Zero. A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, e o 12º Batalhão de Polícia Militar do Paraná, e visa investigar crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas no centro da capital, como por exemplo a Praça Tiradentes.
De acordo com o MPPR, as ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 5ª Vara Criminal de Curitiba e são cumpridas em diversas residências, uma pousada e um estacionamento. Entre os alvos dos mandados de prisão, sete já têm sentença condenatória e quatro foram recentemente denunciados pelo MPPR.
Atualização
De acordo com informações obtidas pelo repórter Tiago Silva, da RIC Record TV Curitiba, os suspeitos foram identificados através de imagens de câmeras de segurança instaladas na região e analisadas pelo serviço de inteligência da Polícia Militar. Foram cerca de dois meses de investigações até a operação ser deflagrada.
Conforme as investigações, os suspeitos, moradores de bairros de Pinhais e Piraquara, levavam a droga em carros abarrotados, que eram deixados em estacionamentos da área central de Curitiba. Em seguida, pegavam pequenas porções e saiam às ruas para fazer o comércio dos entorpecentes, entre eles maconha, crack e cocaína.
Ao todo, 16 suspeitos foram identificados. Pelo menos sete deles já tinham passagens por tráfico de drogas.
O coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, afirmou que os suspeitos agiam de forma organizada.
“Alguns dos integrantes desse grupo eram sim de organização criminosa, facção criminosa, e os outros todos tinham uma certa estruturação, inclusive alguém que fazia o que eles chamam de ‘disciplina’, que verificava e cuidava dos viciados para que os viciados não extrapolassem para não chamar a ação da própria polícia”.
contou Batisti.
Assim, os usuários que compravam as drogas eram orientados a não fazer o uso dos entorpecentes na região e que se deslocassem para outros lugares, para dificultar a ação policial.