Operação Policial investiga crime em Londrina (Foto: Polícia Civil)

Conhecida como Moneylender, a polícia civil deflagrou nesta quinta-feira (16) a investigação de um grupo de suspeitos

 Após quase um ano de investigação, a Polícia Civil de Londrina iniciou nesta quinta-feira (16) a operação Moneylender, que visa prender indivíduos que faziam empréstimos com juros altíssimos, além de cobrarem um percentual de 20%  de mora por dia caso houvesse atrasos nos pagamentos das parcelas.

A Operação foi conduzida pelo delegado de Polícia Civil, Edgard Soriani, que contou com o apoio dos investigadores da Delegacia de Estelionatos de Londrina, Delegacia de Homicídios de Londrina e do Setor de Furtos e Roubos da 10ª Subdivisão Policial de Londrina.

Vítimas que não conseguiam quitar as parcelas eram ameaçadas

Caso as vítimas não conseguissem quitar as parcelas, os indivíduos conduziam as pessoas até os cartórios da cidade para que realizassem a transferência de bens mediante ameaças dos membros da organização criminosa.

De acordo com a investigação da polícia civil, os crimes eram chefiados por dois irmãos, além de outros homens que eram responsáveis pelos empréstimos e cobranças as vítimas, que utilizavam de violência e força.

Segundo informações da Polícia Civil, a organização criminosa chegou a cobrar a quantia de R$ 4.000,000,00 (quatro milhões de reais) de apenas uma vítima.

Dinheiro da organização era usado na compra de itens de luxo

Com o dinheiro que tiravam das vítimas, os homens da organização aproveitavam para adquirirem carros de luxo e viagens. Inclusive, de acordo com a polícia, foram deferidos alguns sequestros de bens dos envolvidos com veículos como Toyota Hillux, Chevrolet Cruze e um Hiunday Veloster.

A operação Moneylender pretende cumprir cinco mandados de busca e apreensão, três de sequestro de bens e quatro de prisão. Até o momento, apenas um dos integrantes foi localizado e está preso. Os outros homens são considerados foragidos da justiça.

Já foram apreendidos materiais que comprovam a prática dos crimes que estão sendo investigados, como por exemplo notas provisórias, panfletos de propagandas sobre o serviço prestado e diversos cheques de possíveis vítimas da organização criminosa.