
Pelo menos seis homens envolvidos na Operação Raptus precisaram ser transferidos para presídios de segurança máxima, já que uma nova investigação apontou que os suspeitos planejavam nova fuga
A Polícia Civil do Paraná, em parceria com o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), e com apoio da Polícia Federal (PF), realizou no último final de semana a transferência de seis homens de alta periculosidade para presídios de segurança máxima.
Suspeitos planejavam fuga
De acordo com Rodrigo Brown, delegado responsável pela transferência, investigações apontaram que os indivíduos, presos durante a operação Raptus, planejavam uma nova fuga. “Na sexta-feira (22/12), uma carreta com mais de nove veículos novos de alta potência foi roubada. Acreditamos que seria para planejar uma nova ação”.
Segundo Brown, quatro homens foram encaminhados para o presídio de Catanduvas, e dois para um presídio federal no Nordeste.
Operação Raptus
Deflagrada no início de dezembro, em Curitiba, região metropolitana e no litoral de São Paulo, a operação Raptus prendeu cerca de 23 pessoas suspeitas de participarem da explosão do muro da Penitenciária Estadual de Piraquara, com o objetivo de libertar detentos de alta periculosidade, como alguns membros da facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A investigação durou cerca de três meses, e conseguiu identificar 31 envolvidos no crime, além de suas funções. Entre as tarefas estavam os responsáveis pelo financiamento do arrebatamento, planejamento e logística da fuga.
Segundo Rodrigo Brown, o alvo principal de articular o resgate do dia 11 de setembro é Daniel Estrela, membro do PCC. “Ele com outro comparsa foram removidos para o presídio federal de segurança máxima”, conclui Brown.