Uma organização criminosa acusada de cometer mais de 20 homicídios, e atuar no tráfico de drogas e armas, corrupção e lavagem de dinheiro é alvo da Operação Pax. De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a terceira fase da operação ocorreu nesta quarta-feira (11), foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em Ponta Grossa e outras regiões do Estado e do país.

Conforme a PCPR, as investigações que resultaram na operação tiveram início após o setor de homicídios da Polícia Civil detectar que o grupo criminoso havia constituído uma milícia para matar os rivais.
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De acordo com a PCPR, os membros da milícia já eram alvos de investigações pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pela prática de diversos crimes, entre eles lavagem de dinheiro.
Os mandados foram realizados pela Polícia Civil de Ponta Grossa, pelo GAECO e pela Polícia Militar, com apoio do canil da Guarda Municipal. A PCPR ficou responsável pelas investigações relacionadas a atuação da milícia.
O GAECO, ficou responsável pelas investigações relacionadas a atuação da organização criminosa, com enfoque na lavagem de dinheiro promovida pelo grupo, visando atacar as finanças da organização.
A PCPR, em conjunto a PMPR, ficou responsável pelas investigações relacionadas as associações criminosas do grupo, visando a identificação de envolvidos com o tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo.
Chefe da organização criminosa assistia os assassinatos em videochamada enquanto estava preso
De acordo com as investigações, a milícia era comandada por um homem que estava preso na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, de onde emitia as ordens para os assassinatos, chegando a acompanhar em tempo real as execuções, muitas vezes por chamadas de vídeo.
Conforme a PCPR, quando não conseguia acompanhar as mortes, o chefe da organização criminosa solicitava que os assassinatos fossem gravados e em seguida encaminhados a ele.
Segundo as investigações, o grupo possuía ao menos 28 integrantes, sendo 6 adolescentes. Durante as investigações, alguns membros da milícia foram presos. Os seis adolescentes envolvidos nas atividades criminosas foram identificados e apreendidos. Além disso, foi solicitado à Polícia Penal a transferência do chefe da organização criminosa de unidade penal.
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