O padre Genivaldo Oliveira dos Santos, que foi preso no dia 24 de agosto em Cascavel suspeito de abusar sexualmente de jovens e adolescentes, foi indiciado na manhã desta segunda-feira (29). De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), foram identificadas 10 vítimas dos crimes perpetrados pelo investigado.

Ao todo, Genivaldo foi indiciado por seis crimes:
- tráfico de drogas (Art. 33 da Lei 11.343/2006);
- curandeirismo (Art. 284 do Código Penal);
- assédio sexual (Art. 216-A do Código Penal);
- importunação sexual (Art. 215-A do Código Penal);
- violação sexual mediante fraude (Art. 215 do Código Penal);
- e estupro de vulnerável (Art. 217-A do Código Penal).
De acordo com a PCPR, o somatórios das penas cominadas aos crimes imputados ultrapassa 150 anos de reclusão. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário para as providências legais cabíveis no âmbito da ação penal competente.
Saiba quem é o padre preso em Cascavel suspeito de abusar de adolescentes
Ao todo, o católico trabalhou como sacerdote há 12 anos em diversas cidades do Oeste do Paraná. Durante esse tempo, Genivaldo teria abusado de dez vítimas, todos adolescentes de famílias carentes e que participavam de projetos da Igreja.

Segundo a investigação, o padre que foi preso em Cascavel era conhecido por ter um “padrão de comportamento predatório” desde a época em que ainda estava no seminário. Em 2010, ele teria tentado violentar outro seminarista.
A PCPR também identificou irregularidades na gestão financeira na paróquia onde o religioso atuou até 2024. Além disso, também foi descoberto que Genivaldo oferecia “terapias” em um consultório próprio, ato considerado exercício ilegal de medicina.
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