Até o início da tarde deste domingo (05), 22 candidatos foram presos em todo o Brasil por crimes eleitorais. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda são considerados parciais. De acordo com o tribunal, foram registradas ocorrências envolvendo 166 candidatos. O maior problema é com relação à propaganda irregular, com 102 registros.

Em Agudos do Sul, na região metropolitana de Curitiba, um delegado de partido também foi por preso por boca de urna no período da manhã. Em todo o Estado, segundo números parciais da Polícia Militar, foram detidas 14 pessoas por envolvimento com crimes eleitorais.

De acordo com o TSE, os estados que registraram mais problemas com propaganda irregular foram: Amapá, com 31 ocorrências; Rio de Janeiro com 18; Maranhão com 16 e Mato Grosso do Sul com 14.

Problemas com boca de urna estão em segundo lugar, com 31 registros e oito prisões: sendo três delas no Rio de Janeiro, onde houve também quatro prisões por fornecimento ilegal de alimentos e duas por compra de votos. Houve também uma prisão pelo mesmo motivo no Acre.

O ministro Dias Toffoli, presidente do TSE, lembrou que os candidatos têm direito a visitar seções e conversar com os eleitores, e que isso não pode ser confundido com boca de urna. “Nessas situações, o que o candidato não pode fazer é pedir votos”, disse. “De modo geral, nenhuma ocorrência significativa aconteceu. Apenas situações corriqueiras”, acrescentou.