Os candidatos ao governo do Paraná e outros políticos paranaenses  lamentaram a morte do presidenciável Eduardo Campos. O governador e candidato à reeleição Beto Richa (PSDB) decretou luto oficial por três dias no Estado.

Em entrevista ao RIC Mais, RIcha disse que recebeu a notícia dentro do avião em Cascavel, e que ficou muito abalado. O governador ainda pretende ir até o sepultamento de Campos, caso não haja conflito de agenda.

“Eduardo Campos deu por muitas vezes sinais de companheirismo, confiança e amizade, principalmente agora nesta eleição em que eu já tinha meu candidato a presidência, mas mesmo assim ele quis me apoiar. Uma demonstração que jamais esquecerei, tinha um apreço enorme por ele, sempre o elogiei, e para mim ele era um dos maiores gestores do Brasil, um dos políticos mais honrados e decentes. Ele deixará uma grande lacuna na politica nacional, e irá fazer falta, ficam os seus bons exemplos de um homem honesto, trabalhador que inspirará muitas gerações”, declarou Richa.

Já a petista Gleisi Hoffmann afirmou, também por meio de nota, que “sempre é muito triste ver alguém tão jovem partir de maneira trágica”. A nota continua: “Neste momento diferenças políticas ficam em segundo plano”.

O senador Roberto Requião (PMDB), se pronunciou oficialmente sobre a morte do presidenciável pelo Twitter. “Chocado com a morte de Eduardo Campos. Paro um pouco para refletir sobre a vida e a política. Condolências sinceras à família”.

O presidente do PSB (Partido Socialista Brasileiro) no Paraná, Severino Araújo, estava em São Paulo organizando a vinda de Campos para o Paraná. “Ele era uma pessoa muito competente e preparada. Lamento muito a morte. É uma tristeza muito grande”.

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), lamentou a trágica morte do candidato à Presidência. “O Brasil perde prematuramente um de seus políticos mais promissores e talentosos, que deixa um legado de grandes realizações e um exemplo de seriedade e dedicação à causa pública. Meus sentimentos e solidariedade para toda sua família e amigos”, disse.

O líder do PPS (Partido Popular Socialista) na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), e disse que “a tragédia deixa o Brasil órfão de um político que defendia uma alternativa de mudança para país e que abriu mão do governo de Pernambuco para enfrentar o desafio de disputar a corrida ao Palácio do Planalto”. O PPS integra a coligação que tinha Eduardo Campos e Marina Silva como candidatos.

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