A condenação à pena de morte está sendo discutida para o morador em situação de rua, Decarlos Brown Jr, acusado de matar a facadas a refugiada Iryna Zarutska, de 23 anos, em um trem na Carolina do Norte. O crime foi registrado por câmeras de segurança do transporte e tem sido pauta de discussões na presidência dos Estados Unidos.

Nas imagens, a ucraniana aparece entrando no vagão minutos antes de ser atacada por Decarlos. Em seguida, o homem observa a refugiada atrás do assento e a golpeia três vezes com um canivete que guardava no bolso. Em choque, Iryna Zarutska olha para o homem e cobre o rosto com as mãos.
Os passageiros ao redor observam a cena, mas não prestam socorro a jovem. Em seguida, o criminoso passa pela ucraniana e caminha em direção à saída do trem.
Donald Trump se manifesta sobre homem que matou refugiada
O assassinato resultou em um grande debate sobre como lidar com a criminalidade no país. Diversos internautas entraram em um debate para questionar a liberdade de Decarlos, visto que ele contava com 13 condenações. Além da discussão sobre a prisão do homem, o caso gerou pautas racistas e anti-imigração nas redes sociais.

Em uma publicação do Truth Social, Donald Trump opinou sobre o debate, afirmando apoiar a pena de morte para o homem que matou a refugiada:
“O ANIMAL que matou tão violentamente a bela jovem da Ucrânia, que veio para a América em busca de paz e segurança, deveria ter um julgamento “rápido” (sem dúvida!), e receber apenas a PENA DE MORTE. Não pode haver outra opção!!!”, afirmou o presidente.
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, acatou a sugestão presidencial e afirmou que a pena de morte “está sobre a mesa”.
“Nós o prendemos. Estamos processando-o na esfera federal porque foi um assassinato em transporte público. Essa jovem teve uma morte horrível, horrível, como todos nós vimos, registrada em vídeo. Foi horrível”, declarou Pam. “As etapas são: acusamos e, em seguida, indiciamos. Então, legalmente, tomamos a decisão de buscar ou não a pena de morte. Isso certamente estará em pauta quando ele for indiciado por este crime horrível”, emendou Pam Bondi.
*Com supervisão de Guilherme Becker
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