Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (13) pelo o Instituto Sou da Paz, mostra que dos 17 estados que divulgaram dados sobre a resolução de homicídios, o Paraná ficou em último lugar, com apenas 12% desses crimes solucionados. Outros dez estados não divulgaram os dados completos.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por sua vez, rebateu e contestou os dados informados pelo levantamento do instituto, e informou que não tem como afirmar se os números estão corretos ou não pois, para isso, necessitaria de tempo para analisar a fonte dos dados utilizada na pesquisa.
“Em relação aos dados de 2018 a PCPR não tem como afirmar se os números divulgados pelo Instituto Sou da Paz estão ou não corretos, pois, para tanto, precisaria analisar com calma a fonte dos dados, os critérios e os parâmetros utilizados na pesquisa para fins de comparação.”
Informou a PCPR em nota.
A PCPR ainda diz que a instituição só começou a controlar os índices de soluções de homicídios no início da atual gestão, em 2019, e que em 2020 o estado teve 66% dos casos solucionados.
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“A Polícia Civil do Paraná informa ainda, que somente a partir de 2019, com início da atual gestão, é que a Polícia Civil instituiu um controle efetivo dos índices de solução de homicídios em suas investigações. Nesse sentido, esclarece que em 2020, o índice de solução de homicídios na capital foi de 90% e se considerado todo o estado do Paraná ficou em 66%.”
Complementou em nota a PCPR.
Ranking
Na pesquisa realizada pelo Instituto Sou da Paz, o estado com maior índice de solução de homicídios foi Mato Grosso do Sul, com 89%. Em segundo lugar ficou estado de Santa Catarina. Os piores números ficam com o Paraná e o Rio de Janeiro. Confira abaixo o ranking:
- Mato Grosso do Sul 89%
- Santa Catarina 83%
- Distrito Federal 81%
- Rondônia 74%
- Mato Grosso 54%
- Rio Grande do Sul 52%
- Espirito Santo 49%
- São Paulo 46%
- Minas Gerais 46%
- Acre 38%
- Pernambuco 35%
- Roraima 33%
- Paraíba 30%
- Piau 29%
- Bahia 22%
- Rio de Janeiro 14%
- Paraná 12%
Os demais estados forneceram dados incompletos e a pesquisa não pode obter êxito nas informações. Confira abaixo o infográfico:
