Um grupo criminoso que introduz irregularmente no país a chamada ‘pílula do câncer’, produto usado para fim terapêutico ou medicinal, foi alvo da operação Operação Placebo, da Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (4) em Curitiba.
O medicamento à base de Fosfoetanolamina não possui registro nos órgãos competentes. Sendo assim, sua venda em território nacional é enquadrada como crime previsto no art.273, parágrafo 1o-B, inc. I , II, V e VI do Código Penal.
Operação Placebo
Na Operação Placebo, realizada na manhã desta quarta-feira (4), cumpriu três mandados de busca e apreensão, uma pessoa foi presa e 160 frascos do produto foram apreendidos.
O material retido não possui registro nos órgãos competentes, sendo sua introdução e venda em território nacional enquadrada como crime de importação e venda ilegal de produtos com destinação medicinal ou terapêuticas, com pena que pode chegar à 15 anos de reclusão.
Pílula do câncer sem fosfoetanolamina
Segundo a PF, uma perícia realizada no medicamento não constatou a presença da substância fosfoetanolamina.