Pista sobre assassinato de Marielle surge em operação sobre vacinação falsa

por Reuters

Publicado em 3 maio 2023, às 21h43. Atualizado às 21h44.

Em fevereiro, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou à Polícia Federal que abra inquérito para apurar os assassinatos de Marielle e Anderson Gomes. (Foto: Renan Olaz / Câmara Municipal do Rio)

Até o momento, um policial reformado e um ex-policial foram presos e denunciados como executores do crime, mas ainda não foi revelado o motivo do assassinato e se houve algum mandante. (Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil)

Duas fontes com conhecimento das investigações do caso Marielle disseram que a PF vai apurar a declaração. Foto: Renan Olaz / Câmara Municipal do Rio

A Polícia Federal vai investigar uma suposta pista sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, que surgiu durante as investigações envolvendo a possível fraude nos registros de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus assessores.

Em uma troca de mensagens, identificada nas investigações desta quarta (3) o militar da reserva e ex-candidato a deputado estadual Ailton Barros e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, Barros afirma que sabe quem teria matado a vereadora do PSOL e seu motorista, Anderson Gomes, em uma emboscada a tiros em março de 2018.

“Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão. Sei quem mandou. Sei a porra toda. Entendeu?”, diz Barros a Cid na conversa de novembro de 2021. A Reuters não conseguiu contato com as defesas de Cid e Barros.