
No dia que o PM matou os colegas, a esposa teria auxiliado o soldado a arrumar suas coisas para o trabalho
O soldado Lucas Santos Araújo, que tirou a própria a vida depois de atirar contra os colegas de farda Luiz Antônio Abba e Robson Alves Medina, não apresentava sinais de alteração no comportamento. A informação foi dada pelo capitão Élio Boing em entrevista à RICTV Maringá.
De acordo com o capitão, ele está surpreso com a atitude do soldado, pois nada foi registrado de diferente em relação aos colegas ou em casa. No dia do atentado, inclusive, a esposa teria auxiliado o soldado Lucas Santos Araújo a arrumar suas coisas para o trabalho, ele teria se despedido normalmente antes de vir para o trabalho, sem apresentar alteração no comportamento.
“Nada que levasse a concluir que ele tivesse algum problema que pudesse levar ele a cometer este tipo de ato”, disse o capitão Élio Boing. Ainda de acordo com o militar, recentemente o soldado respondeu a dois procedimentos disciplinares internos sobre desvios de conduta dentro da corporação. O subtenente Abba, uma das vítimas, fez um parecer com base em provas e a decisão pela punição foi do comandante da companhia.
Um inquérito policial militar foi instaurado para apurar o caso com base nas câmeras de segurança.
Decisão judicial
Lucas Santos Araújo teria sido considerado inapto no exame de aptidão física e ingressado na Polícia Militar ao impetrar um mandado de segurança sobre acuidade visual, mas sem qualquer distúrbio psicológico que impedisse a atividade militar, de acordo com a comandante-geral da Polícia Militar, coronel Audilene Rosa de Paula Dias Rocha.
Assista à reportagem sobre o policial que matou os colegas em Ivaiporã:
O Balanço Geral Maringá falou sobre o caso.