A motivação do crime ainda não está muito clara, mas a Polícia acredita em um desacerto. Imagens: Luciano Chinasso/Reprodução RICTV | Rede Record

Para a Polícia não há dúvidas de que se trata de um crime de execução em que todos morreriam

Uma força tarefa foi montada pela Polícia de São José dos Pinhais para investigar o caso das três pessoas sequestradas em Paranaguá e executadas na região metropolitana de Curitiba na manhã desta terça-feira (29).

O delegado de São José dos Pinhais já começou a trocar informações com o delegado de Paranaguá e, juntos, identificaram as vítimas. O carro em que a vítima fatal foi encontrada foi apreendido e se encontra na delegacia de São José dos Pinhais, local em que passou por uma perícia.  

As vítimas são de tradicional família do litoral do Paraná

De acordo com a Polícia, um homem de 27 anos, identificado como Emanuel Gonçalves de Souza, morreu com um tiro na nuca. O homem é conhecido na cidade como Polaco.

O irmão dele, Alisson Diego Souza, de 37 anos, que está jurado de morte na cidade, foi encaminhado e segue internado no Hospital Cajuru.

As vítimas fazem parte de uma tradicional família do litoral do Paraná ligada às Artes Marciais. O pai deles trabalha na Fundação dos Esportes de Paranaguá e é conhecido como Mestre Heraldo.

A Polícia acredita em um desacerto

Para a Polícia não há dúvidas de que se trata de um crime de execução em que todos morreriam – só não morreram porque a arma falhou no momento dos disparos.

A motivação do crime ainda não está muito clara, mas a Polícia acredita em um desacerto.

Por várias horas, desta terça-feira, (29), os peritos do Instituto de Identificação estiveram na delegacia e coletaram no veículo que foi apreendido na cena do crime, as impressões digitais dos executores.

Familiares são interrogados

Nesta quarta-feira, (30), a polícia interrogou familiares e solicitou imagens das câmeras da Concessionária que administra a BR-277, para ter, também, a possível identificação das pessoas que conduziam a caminhonete e que praticaram o crime. A polícia desconfia que os assassinos sejam pessoas conhecidas das vítimas.

O delegado espera já nas próximas horas, ter novidades em relação a autoria do crime.