Delegados da 6ª Subdivisão da Polícia Civil em Foz do Iguaçu relatam que a falta de efetivo prejudica a investigação e solução de crimes na cidade, com cerca de 260 mil habitantes. “Temos que levar em consideração os moradores de cidades que ficam do outro lado da fronteira e turistas, com tudo, nosso número de policiais não é essencial para atender os crimes”, relata o delegado responsável pelas operações policiais e crimes envolvendo adolescentes, Luiz Rogério Sodré.
A delegada responsável por crimes contra mulheres e menores, Mônica Ferracioli, confirma a escassez no quadro de colaboradores, com uma realidade de seis delegados atuando, o que explica o acumulo de função. Só a delegacia que combate a violência doméstica registrou 250 ocorrências neste ano, e muitos inquéritos estão parados, pela falta de profissionais.
Segundo a delegada, no ano passado eles contavam com a colaboração de psicólogos e assistentes sociais que auxiliavam nas ações, mas as funções foram retiradas. A falta de profissionais prejudica as investigações, sobrecarregando a equipe e limitando as ações.