Polícia Civil prende suspeitos de envolvimento em morte de taxista
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou buscas e prendeu na manhã desta segunda-feira (13), em Curitiba, dois suspeitos de envolvimento na morte do taxista Sérgio Rodrigues, de 53 anos – o trabalhador foi encontrado morto no dia 20 de novembro no bairro Uberaba. Nas primeiras horas de hoje, membros da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram às ruas para cumprir mandados de prisão.
O delegado Tito Barichello acompanhou as diligências e confirmou que um dos alvos da Operação Táxi foi preso no bairro Uberaba, entretanto, o outro não foi localizado no endereço.
Pouco depois, em outro endereço, a PCPR encontrou e prendeu mais um alvo da operação. Luan Wagner Silva Fernandes e Gustavo Henrique Garcia Volpe foram presos nesta manhã.
A mulher do taxista, Eliane Alves Caxiado, foi presa no dia 2 de dezembro, suspeita de ser a mandante do crime. A vítima foi assassinada com aproximadamente 10 tiros e o veículo foi encontrado abandonado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
A princípio, a suspeita foi de que o taxista poderia ter sido assassinado durante um assalto. No entanto, após o início das investigações a polícia logo começou a encontrar as pistas deixadas pelos envolvidos.
No dia 21 de novembro, o veículo da vítima foi localizado no bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital. Na ocasião, uma testemunha viu duas mulheres deixando o carro no local durante a madrugada, horas depois do assassinato, e dois homens em motocicletas dando apoia na fuga.
A apuração apontou que o taxista foi atraído para uma emboscada pela esposa. Eliane teria ligado para o marido e solicitado que ele fosse para casa. No entanto, quando chegou na residência, ele se deparou com a companheira, uma amiga e outros três homens. Na sequência, foi imobilizado, colocado dentro de um veículo, levado para um terreno baldio da região e ferido com dois tiros.
Após abandonarem a vítima, os envolvidos retornaram para a casa e só então perceberam que o carro de táxi havia ficado estacionado em frente na rua. Além disso, as chaves estavam no bolso de Sérgio. Por isso, a única opção do grupo foi voltar ao local da execução, mas quando retornaram, tiveram uma surpresa: o taxista estava em pé e tentava pedir socorro. Foi então que ele foi ferido com pelo menos mais oito disparos de arma de fogo.