Foram apreendidos, máquinas de prensa de placas, pinos, tintas apropriadas para o serviço, entre outros

Policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), pertencente à Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, chefiada pelo Delegado Rubens Recalcatti, realizaram na manhã desta terça-feira (23), a segunda fase da “Operação Falsificare”, onde em cumprimento de mandado de busca e apreensão localizaram o “QG” (Quartel General) da quadrilha, no bairro Alto Boqueirão. O local era utilizado para confecções de placas e toda documentação falsa para “esquentar” os veículos roubados pela quadrilha.

De acordo com o delegado-chefe da DFRV, Cassiano Aufiero, “o esconderijo não levantava nenhuma suspeita, pois era localizado em um apartamento de condomínio fechado. Neste local os integrantes da quadrilha realizavam todo o serviço de prensa das placas e documentação para aplicarem nos veículos roubados, vendendo inclusive o “kit” para outras quadrilhas ao preço de R$ 1.500,00”, finaliza.

Durante a operação foram apreendidos, máquinas de prensa de placas, pinos, tintas apropriadas para o serviço, placas “em branco”, celulares e módulos utilizados para furtos de veículos. Ao todo sete pessoas já foram presas, mas a polícia não descarta o envolvimento de outras pessoas envolvidas no esquema.

As investigações começaram há três meses, quando os policiais receberam denúncias que presos liberados pela justiça, inclusive usando tornozeleira eletrônica, continuavam a roubar veículos, inclusive integrando esquema de venda de placas e documentos automotores falsos para serem utilizados neles.

Durante diligências, a DFRV prendeu, no inicio de junho (03/06), Kelvin Teixeira de Vargas, de 24 anos, integrante da quadrilha que estava em posse de um veículo Ecosport roubado, com placas falsas. Vargas fazia uso de tornozeleira eletrônica por determinação da Justiça. A partir da prisão de Vargas, membro da quadrilha, a investigação começou a tomar um ritmo mais acelerado. As investigações apontaram que, Izadora Fernanda Mendes de Souza, de 22 anos, mulher de Vargas e Izabele Francine Mendes de Souza, de 28 anos, cunhada de Vargas, continuaram no esquema de roubo e falsificação.

Segundo o delegado-chefe da DFRV, Cassiano Aufiero, “estimando-se que a quadrilha movimentava cerca de 40 a 50 mil reais por mês com estas vendas, inclusive para outras quadrilhas de Curitiba e Santa Catarina”, completa.

Além das duas mulheres, foram presos ainda, Marcello Henrique Perfetti de 26 anos, reincidente em roubo a mão armada, Alexandre Ramos, de 18 anos, e Reinaldo Pereira Filho de 20 anos, indiciado por receptação.