A Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpriu, nesta terça-feira (10), mais uma etapa das investigações sobre o assassinato de um jovem em uma distribuidora de bebidas, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Conforme as apurações do caso, que ocorreu em junho deste ano, a vítima fatal não tinha nada a ver com a história, já que o alvo do atirador era outro homem que estava no local. Apesar de levar 13 tiros, esse outro jovem sobreviveu à tentativa de homicídio.

Na noite do crime, os dois jovens estavam na distribuidora quando um homem encapuzado chegou atirando, com uma pistola, fugindo em seguida. Pedro Henrique da Silva, que tinha 23 anos, chegou a correr em busca de ajuda após ser baleado, mas morreu logo depois, nas proximidades da distribuidora. Já o jovem que seria o alvo do atirador foi socorrido com ferimentos graves, mas sobreviveu. Agora, ainda se recuperando, ele participou da reconstituição do crime.
Defesa do suspeito pediu a reconstituição
Foi ele também que reconheceu o suspeito pelo crime, conhecido como “Gersinho”, que está preso e também foi levado ao local nesta terça-feira. No entanto, como sua defesa afirma que ele é inocente, ele não participou da reconstituição.
“Nós vamos hoje visualizar sobre três perspectivas. Primeiro, a perspectiva da vítima, para ver o que ela fala efetivamente. Segundo, sobre duas outras outras testemunhas que vão colaborar com essa reprodução simulada”, afirma Luís Gustavo Janiszewski, advogado do suspeito, que foi quem solicitou a realização da reconstituição.
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Ele afirma que as testemunhas se equivocaram ao apontar o seu cliente como autor dos disparos, já que as condições dificultavam qualquer reconhecimento do atirador.
“O crime foi dado a noite, numa chuva, então a visibilidade estava muito afetada com essa situação. Ele não cometeu o crime”, complementa.

Apesar da negativa da defesa, a polícia já concluiu o inquérito e espera que o Ministério Público ofereça a denúncia contra o suspeito.
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