O objetivo era esclarecer algumas dúvidas que surgiram durante as investigações (Foto: Eliandro Piva/RICTV Londrina)

O objetivo era esclarecer algumas dúvidas que surgiram durante as investigações

*Com informações da repórter Daniela Calsavara, da RICTV Londrina

A Polícia Civil realizou na noite desta segunda-feira (23) a reconstituição do crime que matou Matheus Evangelista depois de uma abordagem da Guarda Municipal de Londrina, no norte do Paraná. Dois suspeitos estão presos preventivamente e um está afastado das funções.

Policiais militares e civis, um perito do Instituto de Criminalística e o delegado responsável pelo caso participaram da ação. O objetivo era esclarecer algumas dúvidas que surgiram durante as investigações.

Assista à reportagem:

Crime

Uma equipe da Guarda Municipal foi chamada para atender uma ocorrência de pertubação de sossego no dia 11 de março, na zona norte da cidade, onde acontecia uma festa. No local, Matheus foi baleado e morreu antes da chegada de socorro.

Os agentes suspeitos afirmaram que quando chegaram no local, o jovem já estava ferido, mas testemunhas contaram que o tiro aconteceu durante a abordagem. O teste de balística deu negativo para a arma apontada pelos agentes como utilizada no dia do crime.

Investigações

13 de março: Polícia Civil informou que estaria investigando o envolvimento de três guardas municipais pela morte do jovem de 18 anos.

15 de março: Michael de Souza, GM, foi preso suspeito de ser o autor do disparo. Ele negou o crime e o exame de balística afirmou que o disparo não partiu da arma que ele disse estar utilizando naquela noite. Apesar disso, ele teve a prisão prorrogada por determinação da Justiça.

13 de abril: Fernando Neves, GM, foi preso depois do depoimento de Souza afirmando que ele acompanhou a ação de dentro do carro da corporação.

23 de abril: Polícia Civil e Militar, períto do IML e delegado responsável pelo caso fazem reconstituição do crime.