A Polícia Civil do Paraná (PCPR) busca pistas que possam ajudar a esclarecer a motivação para o assassinato de Roseli dos Santos Avelar, de 53 anos, que foi encontrada morta dentro de casa na quinta-feira (8), no bairro Uberaba, em Curitiba. A vítima, que trabalhava como segurança em um bailão, foi morta a facadas. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, nenhuma possibilidade pode ser descartada e novas testemunhas serão ouvidas para ajudar a esclarecer o crime.

Corpo foi encontrado no Uberaba com múltiplas facadas. Delegada investiga o caso e descarta feminicídio como motivação
Roseli dos Santos Avelar foi encontrada morta no bairro Uberaba, em Curitiba (Foto: Tiago Silva / RICtv)

“A gente está trabalhando mas é muito cedo, ainda, para a gente poder definir alguma coisa. A gente ainda vai ouvir mais familiares para juntar mais informações e poder entender melhor o que aconteceu lá. Tem muita coisa que precisamos evoluir para saber quem é essa pessoa que teve acesso à residência, matou ela e saiu do local. Não é possível descartar [que foi feminicídio], mas acho que é pouco provável, porque ela tinha uma relação, mas enfim, pelo que a família comentou, não havia nenhum tipo de atrito ou desavença”, conta o delegado Ivo Viana, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Mulher pode ter sido vítima de latrocínio

Diante disso, uma das possibilidades que deve ser melhor apurada pelos investigadores é o crime de latrocínio. A polícia já sabe que o celular da vítima foi levado, e possivelmente outros equipamentos eletrônicos foram retirados da casa.

“Não descartamos nenhuma possibilidade, mas a gente não localizou o celular dela e estamos vendo com a família, que parece que alguma coisa que estava na casa também não foi localizado. Então, a gente tem que esclarecer isso, se foi objeto de subtração ou não alguns eletrônicos. Assim, nossa equipe está tentando coletar [imagens], tinha câmeras lá que não estavam funcionando, e isso acaba dificultando um pouco. E claro, a gente agora quer descobrir se alguma pessoa próxima a ela tem alguma informação importante que traga para nós”, complementa o delegado.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.